![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgypYmbSp3YIWm1zs7ri3jscDoQzXVlDSg59WcjJ6YKaV96vBF4O6VIj8OETZcGP1zNNX2WpmvnoOWQdcwMyUn3E_lqy9RrtiQmR3MvNFistDcLw7FDDn4eV3LGFQC_6wvQUnKIy_wbuI0/s320/dolce+e.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd4cBJWwTg5CaMkTr0WbXyNYQE20KRQ7oR2W83lzwCkh4Cb5HvYsZs1Dw_nhH4Y8XzxN8QEWCZKMQVrRchI6Fpd5aEO1inp-dhCPPuWl4wThuPXorQjDtgS-AlvxYZIxI-TTcllEFpaKk/s320/dior.jpg)
Há tempos a lingerie vem sendo uma fiel representante da feminilidade e do poder feminino, sendo inclusive instrumento do movimento feminista e fazendo parte da história da mulher contemporânea. A novidade agora é que nossos queridos sutiãs e calcinhas, que antes poderiam “pensar” em ser simplesmente beges e confortáveis, viraram objeto fashion. A lingerie deixa de ser artigo secundário nos guarda-roupas, nas vitrines, nas passarelas e no mercado da moda mundial.
No Brasil temos exemplos de estilistas, agora super conceituados, que iniciaram sua carreira pelas “peças de baixo”, como a carioca Alessa e a paulista Thais Gusmão. Alessa deixou a carreira de bem sucedida publicitária para iniciar-se no mundo da moda desenhando calcinhas divertidas e ousadas. Já Thais Gusmão inovou o conceito de underwear como proposta de roupa feita para aparecer e em 2004 fez o primeiro desfile de underwear, dentro do calendário oficial da moda brasileira. Já a queridinha Forum, por Tufi Duek, apresentou sua mais nova coleção de verão deixando a lingerie em primeiro plano, com recortes à la Madonna nos seios e alças de sutiãs coLicenciar grifes de moda tem sido um bom negócio para os fabricantes de lingerie no Brasil, que têm aliado seus produtos a marcas consagradas como Forum, Rosa Chá, Alexandre Herchcovitch ou Cavalera, e para os quais os licenciamentos chegam a representar já 30% de seu faturamento. Confirmação de que o mercado de lingerie entrou para valer no mundinho fashion são os anúncios lá fora de marcas como Dior e Dolce & Gabbana, trazendo sutiãs, caleçons e strings à mostra - peças que, mais do que nunca, são partes importantes de suas coleções. m função decorativa.
Hoje encontramos uma série de lojas especializadas, saindo do ultrapassado varejão de moda íntima, com uma quantidade estonteante de marcas assinadas por designers, trazendo estampas lançadas de acordo com as coleções do mundo fashion, modelos e detalhes para todos os gostos e estilos. Foi-se assim a era das anáguas beges das nossas avós e entra a era de “diminutas”, como diriam muitas senhoras, lingeries assinadas pelas mais badaladas grifes. Foi-se assim a era em que o maridão topava o begezinho sem costuras ou o rosinha básico, e entra a era da lingerie como roupa para aparecer e que requer muito mais criatividade e dinheiro para agradar aos olhos , bem treinados pela mídia, dos meninos.
Fonte: Meninas da Moda